santa maria

Luz chega à escola indígena, mas problemas persistem

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A Escola Estadual Indígena Augusto Ope da Silva, que atende a tribo indígena caingangue, não está mais às escuras. No último dia 4 deste mês, a RGE Sul viabilizou a ligação da rede de energia para a instituição que atende 35 alunos. Desde 21 de agosto estava correndo o prazo de 30 dias para que a concessionária levasse a energia até a instituição. À época, foi realizada uma audiência de conciliação, conduzida pela 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, entre o Ministério Público Federal (MPF) - que cobrava por providências quanto ao caso -, governo do Estado, RGE e Funai. Foi quando se conseguiu avançar no caso. A obra para a extensão da rede elétrica contemplou a colocação de seis postes e de novas resistências.

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Porém, apenas parte dos problemas da escola foi resolvido. A diretora da escola, Isabel Cristina Baggio, avalia que essa foi uma importante conquista. Mas as dificuldades ainda se fazem presentes. É preciso ainda avançar na viabilidade da extensão de uma rede de água que chegue até a aldeia e à escola. A situação apenas não é mais grave porque moradores próximos da aldeia viabilizaram a colocação de torneiras na saída de suas propriedades para aliviar o problema.

Na semana passada, a diretora teve uma reunião com os vereadores que integram a Comissão de Saúde do Legislativo e foi colocada em pauta a questão da rede de água. Se decidiu pedir auxílio à Corsan, em relação a alguma medida que pudesse suprir a carência de água potável até que fosse alcançada a extensão da rede. A companhia sinalizou com a possibilidade de disponibilização de um caminhão-pipa, mediante anuência e estrutura mínima de armazenamento a ser providenciada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que acompanha temas correlatos aos indígenas. 

Também nesta reunião foi tratado de uma outra demanda, igualmente, preocupante com representantes da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos: o acesso à estrada que fica no distrito de Arroio Grande, zona rural.

A estrada de Canudos é de chão batido e a direção solicitou empedramento e patrolamento, o que deve ocorrer em até 30 dias, conforme sinalizou a pasta à direção durante reunião.  

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